A inteligência artificial pelo visto chegou para ficar. Sem dúvidas, os criadores de conteúdos podem se beneficiar muito dessas novas ferramentas.
Entretanto, o criador de conteúdo que utilizar a inteligência artificial deve estar atento a algumas coisas importantes, tais como:
- A inteligência artificial é como uma ferramenta em sua bancada de trabalho: você ainda precisa aprender a utilizá-la (e precisa fazer o trabalho)
- A inteligência artificial não deve produzir o conteúdo (você é que deve)
- Se mal utilizada, a inteligência artificial pode estragar todo o seu trabalho
Por isso, esse conteúdo é para lhe mostrar como utilizar a inteligência artificial na criação de conteúdo do jeito certo, mostrando a você o que fazer e o que evitar.
Aliás, tudo o que eu vou lhe ensinar aqui é exatamente o que eu faço.
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Sem mais delongas, vamos ao que interessa.
O papel do produtor de conteúdo
Estamos vivendo em uma era cada vez mais artificial, e as inteligências artificiais contribuem massivamente para isso. Entretanto, essa falta de originalidade não provém apenas das IAs.
É um problema do ser humano.
O ser humano está cada vez mais artificial, perdendo sua criatividade, perdendo sua autenticidade. Deixando de ser ele mesmo (deixando morrer sua verdadeira natureza).
Um dos meus objetivos de vida é esse: ajudar as pessoas a resgatarem sua verdadeira natureza.
Por isso eu criei O Mensageiro.
Posso criar conteúdos apenas falando sobre isso e, ainda assim, não seria o suficiente. Afinal de contas, toda a sua vida é modificada (para pior) se você não conhece a sua verdadeira natureza.
Da mesma forma, toda a sua vida passa a ser diferente (para melhor) quando você se conhece de verdade.
Portanto, eu diria que o papel do criador de conteúdo em primeiro lugar é ser ele mesmo. Ser autêntico. Ser original. É colocar para fora a sua verdadeira essência (natureza).
O modelo de negócios one person business (negócio de uma pessoa, ou negócio individual) nos apresenta exatamente esse apelo: para sermos originais, sermos verdadeiros, guiando outras pessoas do Ponto A para o Ponto B a partir das nossas próprias experiências.
A internet tornou-se um lugar onde qualquer pessoa pode escrever, criar um conteúdo, um blog, gravar um vídeo, etc. Isso é muito bom e abre um leque de oportunidades para as pessoas crescerem.
Entretanto, está sendo utilizado da forma errada.
Não é novidade para ninguém que a internet está cheia de informações falsas e conteúdos ruins.
Os “gurus do marketing” começaram a viralizar na internet com conteúdos superficiais que não servem para absolutamente nada.
A preocupação em servir e gerar valor na vida das outras pessoas ficou de lado – se é que um dia foi levada em consideração – e deu lugar à mera intenção de vender a todo custo.
Inclusive, alguns “especialistas” chegam a defender que o conteúdo de valor não vende. Esse é o efeito “abuso de posicionamento”.
Aprenderam a se posicionar “encontrando uma brecha” na mente das pessoas (Al Ries e Jack Trout ensinam isso em seu livro “Posicionamento”).
Acontece que encontrar uma brecha não significa mentir.
Dizer que conteúdo não vende é mentira, não é uma brecha.
Então, outro ponto crucial do papel do criador de conteúdo é: produzir conteúdos de valor que realmente ajudem outras pessoas a resolverem seus problemas e alcançarem seus objetivos.
O conteúdo precisa conduzir o leitor até um microresultado. O leitor precisa sair com um aprendizado. Com aquele “gostinho” de quero mais.
Imagine o trailer de um filme, por exemplo, ele é um conteúdo rico. Dá trabalho para criar um. E o trailer faz exatamente isso com a gente: deixa um gostinho de quero mais.
Dito isso, é assim que você pode agregar a inteligência artificial para (talvez) facilitar o seu trabalho:
Como utilizar a inteligência artificial na produção de conteúdo
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Se você utilizar o ChatGPT, Google Gemini, ou outra inteligência artificial parecida, sugiro que utilize-a como uma ferramenta de apoio à criação de conteúdo.
Por exemplo, essa ferramenta pode ser muito importante para ajudar você a organizar seu conteúdo, estruturando tópicos, sugerindo ideias, analisando palavras-chave, etc.
Outro ponto que a inteligência artificial é muito útil é quando você não está com muita criatividade para escrever. Nesse caso, você pode dizer para a IA algumas ideias do que você gostaria de produzir, que ela lhe ajudará com mais ideias.
Em resumo: a inteligência artificial vai lhe ajudar a ser organizado e criativo.
Contudo, o trabalho de criação é você que deve fazer. Você tem a criatividade, a IA apenas lhe ajuda a explorá-la.
Para criar esse conteúdo aqui eu utilizei o ChatGPT para fazer exatamente o que lhe ensinei anteriormente. Veja:

Baseado nos comandos que eu dei para a inteligência artificial, ela me sugeriu alguns tópicos e ideias para serem explorados nesse conteúdo aqui.
Porém, eu não copiei esses tópicos e simplesmente escrevi sobre eles. Eu li cada um deles, percebi o que fazia sentido para mim e incluí as ideias ao longo do meu conteúdo.
O que estou lhe dizendo é: você não precisa seguir exatamente o que a IA lhe sugere. Você não precisa escrever sobre cada tópico que a inteligência gerou.
O motivo é o mesmo que eu já falei anteriormente, o seu conteúdo corre o risco de não ser autêntico e original. É fácil de perceber quando um conteúdo é robótico.
Portanto, utilize a ferramenta apenas para lhe dar ideias e ajudar você a se inspirar. Não fique copiando tudo e colando em seu conteúdo.
Como dar instruções (prompts) para a inteligência artificial
Se você percebeu, quando eu solicito para que a inteligência artificial faça algo para mim, eu descrevo detalhadamente o que eu pretendo que ela faça, bem como o resultado que eu espero obter.
É interessante que sempre você busque “ensinar” a inteligência artificial. Pois, assim, você terá uma resposta da IA que melhor lhe represente.
Por exemplo, eu falo para a IA sobre os meus valores, as bandeiras que defendo, o que eu não gosto (os “inimigos” do meu negócio), etc. Ao fazer isso eu estou ensinando a inteligência artificial a pensar como eu penso.
Assim, as respostas ficarão cada vez mais de acordo com o que eu preciso. Além disso, essas respostas representam mais a minha pessoa, a minha natureza, do que se simplesmente eu pedisse para a IA fazer algo por mim sem ensiná-la antes.
A inteligência artificial é uma ferramenta de apoio, mas é uma ferramenta que pode estragar todo o seu trabalho, lembra?
Por isso, você precisa sempre ensiná-la a trabalhar para você.
Repare:

No bloco acima eu já me antecipei e disse para a inteligência artificial que eu não gosto de conteúdos gerados pela própria IA.
Eu já estou dizendo para a ferramenta que não é ela quem deve fazer o trabalho, mas sim o produtor de conteúdo.
Então, ao gerar as respostas que eu desejo, a inteligência artificial levará em consideração exatamente às instruções que eu dei para ela, que nesse caso, foi a minha forma de pensar.
Podemos resumir da seguinte forma: ensine a inteligência artificial a pensar como você pensa.
Veja como dá certo, abaixo está uma parte da resposta que o ChatGPT gerou para mim:

Percebeu? A inteligência artificial entendeu que eu acredito no trabalho do produtor de conteúdo para manter a originalidade e sua criatividade.
A própria IA afirmou que é uma limitação das IAs a questão da originalidade e criatividade.
Como a própria ferramenta me respondeu, seus benefícios são eficiência e produtividade.
Faço das palavras do ChatGPT as minhas palavras: utilize a IA para lhe ajudar a ser mais eficiente e produtivo, além de lhe ajudar a ter ideias. O resto é com você.
O diferencial nessa era artificial em que estamos vivendo é você ser o mais humano possível.
Portanto, seja você mesmo. Seja quem você verdadeiramente é. Coloque para fora, nos seus conteúdos, a sua verdadeira natureza.
Como criar um conteúdo de valor
É assim que eu faço para criar conteúdos de valor, que realmente ajudam outras pessoas:
- Eu resolvo problemas em minha vida (utilizar as inteligências artificiais do jeito certo, por exemplo, um dia foi um problema para mim)
- Eu ensino a solução para outras pessoas através de meus conteúdos (resolvendo problemas na vida delas também)
- Eu transformo um conteúdo longo (como esse aqui) em conteúdos pequenos para as redes sociais
- Eu invisto em tráfego pago para que mais pessoas vejam os meus conteúdos
- Eu deixo minhas soluções (produtos e serviços) disponíveis para as pessoas comprarem quando quiserem
Quanto mais valor eu gerar para as pessoas, mais elas confiarão em mim e maiores as chances delas comprarem minhas soluções.
O conteúdo de valor conduz o leitor a entrar na sua esteira de produtos, passando a ser agora um cliente seu.
É simples assim e você não deveria ignorar isso apenas porque é simples.
Se quiser aprender mais sobre esteira de produtos e como transformar seu conhecimento em produtos digitais lucrativos, conheça O Mensageiro clicando aqui.
Eu sei que vivemos em uma época onde os “especialistas” na internet parecem sempre ter um segredo diferente para as coisas.
Mas a real é que não existem segredos, você precisa fazer o simples bem feito. Ponto final.
Eu não disse que fazer o simples é fácil, eu disse que é simples.
Vai dar trabalho, mas se você quiser complicar, vai dar trabalho em dobro e pouquíssimos resultados.
Eu espero que você tenha gostado desse artigo e ele tenha sido útil para você. Deixe o seu comentário abaixo, sua opinião é importante e vai me ajudar a entender se estou indo no caminho certo.
Forte abraço,
Gustavo